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Cientistas pedem ao Reino Unido medidas contra desmatamento da floresta amazônica

Foto:Divulgação/Greenpeace

Numa carta aberta com 53 cientistas, acadêmicos brasileiros, grupos indígenas e ONGs, entre as quais o Greenpeace e de técnicos do observatório do Clima, enviada ao gabinete do premiê britânico, Boris Johnson, pediram que o Reino Unido adote medidas para contribuir com o combate ao desmatamento da floresta amazônica e de outras ao redor do mundo.

Os signatários do documento comemoraram o Dia Mundial da Amazônia (5 de setembro), e lamentaram que a Amazônia sofreu neste ano algumas das piores queimadas da história. Eles destacaram que “a destruição do bioma tem implicações terríveis sobre esforços globais para evitar mudanças climáticas perigosas, mas há muito que o Reino Unido ainda pode fazer”.

A carta reconhece que, por meio de um Projeto de Lei do Meio Ambiente, o governo britânico propôs alterações na legislação local visando a impedir o país europeu de continuar contribuindo com o desmatamento no exterior por meio do consumo de “commodities de risco florestal”, como soja, carne bovina, azeite de dendê, cacau, café e borracha. Por outro lado, diz que o potencial da proposta é limitado devido a lacunas e, por isso, pede que emendas sejam feitas com seis objetivos em mente.

Os objetivos citados na carta aberta são garantir que as cadeias de suprimentos de commodities de risco florestal do Reino Unido não sejam cúmplices de qualquer forma de desmatamento; abordar o papel das finanças do Reino Unido no desmatamento; garantir que as empresas do Reino Unido ajam de acordo com os direitos dos povos indígenas e comunidades locais conforme estabelecido no direito internacional; fortalecer o mecanismo de revisão para garantir que a estrutura de devida diligência, sua implementação e fiscalização sejam aprimoradas progressivamente, e adotar um requisito para introduzir uma meta de redução do nível global da pegada ecológica do Reino Unido até 2030.

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