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Monique Medeiros deixa a delegacia para voltar à cadeia

A mãe do menino Henry, Monique Medeiros, deixou a 16ªDP (Barra da Tijuca) na tarde desta quinta-feira (6) e foi levada para o Presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio – porta de entrada para o sistema prisional.

Ré por tortura e homicídio contra o filho, ela passa por audiência de custódia nesta sexta-feira (7) e será levada, depois de sair de Benfica, para o Instituto Penal Santo Expedito, em Gericinó, unidade onde ficou anteriormente custodiada.

O menino de 4 anos morreu no dia 8 de março de 2021. Exames de necropsia mostraram que ele tinha 23 lesões no corpo e morreu por ação contundente e laceração hepática. Ele estava no apartamento onde a mãe morava com o padrasto, na Barra da Tijuca, e foi levado por eles ao hospital, onde chegou já sem vida.

A prisão foi determinada pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (5), após analisar um recurso do pai do garoto, Leniel Borel.

De acordo com a decisão, ela teria coagido uma testemunha e estaria utilizando redes sociais, descumprido as medidas cautelares impostas pela Justiça. A defesa da ré nega.

O pai do menino disse que o STF agiu corretamente ao determinar o retorno de Monique para a cadeia.

“É uma vitória para o povo brasileiro. É uma vitória para o processo. É uma vitória para a Justiça. Quero agradecer intensamente ao STF, ao ministro Gilmar Mendes, que vem fazendo justiça no caso do meu filho assertivamente em todas as fases do processo. Monique nunca era para ter sido solta e estar em liberdade.”

Na quarta-feira (5), Leniel já tinha se pronunciado e dito que era imprescindível a prisão, uma vez que ela foi pronunciada pelos crimes de homicídio, tortura e coação no curso do processo, e que, em liberdade, ela é um risco para a instrução que será realizada no dia do júri popular.

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