PM baleada por criminosos no litoral de SP foi ‘salva’ por parceiro, diz secretário de Segurança Pública
A policial militar baleada em Santos, no litoral de São Paulo, só não foi executada por uma tomada rápida de decisão do companheiro de farda, afirmou o secretário estadual de Segurança Pública, Guilherme Derrite. De acordo com ele, ao perceber que os criminosos voltariam para efetuar mais disparos, o PM se posicionou para surpreendê-los e, ao se aproximarem, atirou. Um morreu no local.
A cabo Najara Gomes foi atingida com um tiro nas costas em frente a uma padaria no bairro Campo Grande, na manhã de terça-feira (1). A viatura dela estava estacionada na esquina do local do crime, entre as ruas Evaristo da Veiga e Visconde de Cayru. Após troca de tiros entre o parceiro e os criminosos, ela foi socorrida e levada à Santa Casa de Santos, onde é cuidada.
Segundo Derrite, o PM que estava com Najara relatou que pelo barulho do carro dos bandidos, pensou que eles poderia estar se aproximando para atirar novamente. “Colocou-se numa posição estratégica e surpreendeu esses criminosos”
O secretário ainda explicou que quatro homens estariam envolvidos no ataque. “Indivíduos covardes fortemente armados”, enfatizou Derrite, dizendo que eles fugiram após o atentado aos agentes.
De acordo com o secretário, o homem morto na troca de tiros era procurado pela Justiça por sequestro. “Agora, estamos vendo se ele estava nesse veículo [do atentado aos policiais], é o processo que a Polícia Civil está tentando concluir”, afirmou.