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Queda de energia é registrada no último dia da Bienal do Livro Bahia; evento teve recorde de público

Uma queda de energia foi registrada no último dia da Bienal do Livro Bahia, nesta quarta-feira (1º), no Centro de Convenções Salvador, na orla da Boca do Rio. Este ano, o evento bateu recorde de público e superou a marca dos 100 mil visitantes.

De acordo com a organização do evento, a queda aconteceu devido a uma falha interna na distribuição parcial de energia. A situação afetou a Arena Jovem, espaço dedicado a bate-papo de autores.

Ainda de acordo com a organização, o problema foi corrigido pela equipe de manutenção do Centro de Convenções Salvador e a programação seguiu normalmente.

Em nota, a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) confirmou que a queda de energia foi um defeito interno e que a “rede elétrica e o fornecimento de energia na região segue normalizado”.

A situação atrasou o do bate-papo “A insustentável leveza do ser”, com a participação da jornalista Rita Batista, do poeta, escritor e compositor Allan Dias Castro e com mediação de Gabriela Almeida. Prevista para começar às 11h, a palestra chegou a ser anunciada diante de um rápido retorno do fornecimento de energia, mas foi novamente adiada após uma nova queda. Em seguida, a mesa foi transferida para o espaço “Café Literário”, onde o fornecimento não foi afetado.

“O desafio da manutenção da literatura infantil em tempos digitais” foi um dos principais painéis do último dia da Bienal. O evento reuniu o escritor e jornalista da TV Bahia, Ricardo Ishmael, as escritora para infâncias Emília Nuñes e Renata Fernandes e o pedagogo Marcos Cajé.

No centro do debate, os desafios enfrentados pelos autores para manter vivo o interesse das crianças pelo livro. De acordo com dados do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic), 9 em cada 10 crianças brasileiras estão na internet.

Foram seis dias de evento, mais de 170 autores, personalidades e artistas em mais de 100 horas de conteúdos que passearam pela literatura infantil, trouxeram o jeito indígena de contar histórias, reverenciaram a ancestralidade e a força feminina, a cultura africana e a sabedoria popular.

No último dia do evento, mais de 20 mil pessoas passaram pelo Centro de Convenções Salvador. A organização acredita que cerca de 800 mil livros sejam vendidos até o encerramento, às 22h.

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